terça-feira, 27 de dezembro de 2011
domingo, 25 de dezembro de 2011
Da televisão superaquecida vinha a voz fraca e insignificante de Cary Grant dizendo
a Joan Fontaine que a amava. E Joan Fontaine ficou tão feliz. Estava quase certa
de que ele queria matá-la.
E eu também.
[Lestat em A história do Ladrão de Corpos, por Anne Rice]
Postado por Lola às 13:24 0 comentários
Marcadores: fragmentos
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
E está me batendo um ciúme de você
que chega a ser doentio, frio
é feio, esse sentimento que eu tenho
de ser sua dona
de não querer te dividir
com a família, com os amigos
com ninguém
te querer só pra mim
Querer seus olhos só nos meus
seu pensamento só em mim
sua pele ansiando pela minha
noite e dia
sem descanso
sem sossego
não sou de praticar desapego
te quero meu nego
por inteiro
e esse ciúme
me consome
é como fome não saciada
coração de mal amada
que não quer mais nada
só você
só pra mim!
Mas acho que é mesmo carência minha
esse medo estúpido de te perder
essa certeza de que você já não vai me querer
essa angústia de ficar sem você
e então a cada pessoa à quem você sorri
é como uma parte sua que perdi
à cada pessoa nova na sua vida
é como se uma parde minha fosse perdida
e me sinto assim, boba, chorosa
tão idiota, sem motivo, sem razão
apenas por saber
que você logo vai perceber
que não sou a garota certa pra você
e eu não vou poder fazer nada
quando você simplesmente for embora...
Postado por Lola às 19:17 0 comentários
Marcadores: alma suja, o que esconde um sorriso
sábado, 19 de novembro de 2011
"Tô com ciúme, tô com frio, tô com raiva, tô com sono. Tô com tudo, menos com quem eu queria estar."
- Tati Bernardi-
Postado por Lola às 21:07 0 comentários
O certo é que eu tô vivendo, eu tô tentando... [Cazuza]
Mas será que tentar é o bastante? Será que basta querer que as coisas se darão? Será que ir atrás da felicidade é o suficiente pra que ela ocorra?
Creio que não, ao menos pra mim...
Parece-me que há algo mais, destino, um pouco de sorte talvez, não sei, mas comigo não está dando certo, tentar não está me levando a caminhos tão distintos dos de antes e então, qual o propósito de tudo isso? melhor esperar que tudo desabe novamente, que tudo comece a ruir e a face negra se revele de vez, como sempre, já que não tem jeito mesmo de ser diferente...
Mas então, parece lógico, acontece que não sou lógica, acontece que tenho em mim a teimosia insana daqueles que acham que uma hora ou outra as coisas haverão de se resolver, afinal, porque não daria certo se estou tentando tanto? Pois, é um paradoxo, estou em busca de algo que sei que nunca terei, e não fujo dessa corrida em direção à lugar nenhum, pra longe de mim, não fujo, não paro, porque senão, o que me restaria então?
Até a próxima...ou não!
Postado por Lola às 06:45 0 comentários
Marcadores: conjecturas
sábado, 3 de setembro de 2011
fluir, fluir
deixe que flua
que a água desse banho dilua
a dor, o ódio, o nojo, o medo, a alma suja
se lave, antes que estrague
antes que estrague, antes que estrague
tarde demais
nada é capaz
de mudar o que foi feito
sem jeito
nada feito
over
over
você perdeu
eu perdi
perdemos todos
e o mundo continua a ser um lugar lindo
limpo, limpo, limpo
e desague, e enxague e acabe
fim! a fim! e fim! o fim...de mim!
Até a próxima...ou não!
Postado por Lola às 18:17 0 comentários
Marcadores: Desespero cotidiano, Retrocedendo
domingo, 14 de agosto de 2011
estrela
ouça meu pedido
escute meu lamento
que não aguento
mais gritar
em silêncio
estrela
conceda meu desejo
por favor
um pouquinho de atenção aqui
uma alma que chora, desesperada
precisa de ti
estrela
sei que onde estás
o meu choro não chega
minha lágrima não molha
ai estrela
porque estás tão longe?
o mal que me aflige
nem mesmo te toca
ai estrela
choro sozinha
ilumina-me
não deixe esse vazio
ser maior
que a escuridão que me cerca
estrela
salve-me!
estrela
pelo menos você
não me vira a face
continua sempre
impassível
sinto que
mesmo que não me ouça
mesmo que não me responda
você nunca vai me abandonar
não é como os outros
pelo menos
enquanto a noite durar
você vai estar lá
vai me iluminar
vai estar...comigo
mesmo que nos meus devaneios
ah estrela
só queria estar no seu lugar
estar inatingível
onde ninguém poderia me machucar
e onde pudesse ficar
impassível
a iluminar
o lamento de alguém...Até a próxima...ou não!
Postado por Lola às 20:11 0 comentários
Marcadores: Desespero cotidiano
terça-feira, 9 de agosto de 2011
[Brava] Aprendi Sozinha...
Quando eu te vejo sinto medo de mim
você é tão perfeito,
e eu tenho mania de ser
problemática,
E quando a gente dorme
eu fico te olhando,
você parece um anjo
Eu tenho medo
Eu sinto medo de me ver
Ai o meu medo de viver
por quê será que eu sou assim ?
E quando você diz que tem inveja
do meu jeito, ai eu quase me aceito
mas sei que você diz só pra me ver feliz..,
não faça assim
Enquanto eu não acreditar em mim
eu não vou ouvir
esse é meu pior defeito
eu sinto medo de me ver
ai o meu medo de viver
é o meu medo de não ser
o que você adora quando eu sou
e quando eu te vi
eu fui me procurar
mas eu estou em mim
só conseguir me machucar
será que vou fugir
ou vou me entregar?
será que você me prendeu
ou me ensinou a voar?
Quando eu te vejo sinto medo de mim
você é tão perfeito
e eu tenho mania de ser problemática...
Postado por Lola às 14:57 0 comentários
Marcadores: Músicas que revelam o estado da alma...
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
O peso que está em meu peito
se torna insuportável
a cada dia que passa
a cada mágoa que se soma
a cada desalento
triste pensamento
esmaga
corrói
e no fim de tudo
irá destruir
minha calma
minha alma
a mim
e então será o fim..
Que não demore
Odeio esperar
Que essa dor acabe
Na destruição final
Que nada reste
Que tudo se extingua
Seja o todo único
de meu ser
Que ainda agora
grita
essa demora
essa agonia
Não vê a hora
que tudo vá embora
e acabe...e acabe...e acabe!!!!
Até a próxima...ou não!
Postado por Lola às 17:44 0 comentários
Marcadores: Desespero cotidiano
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Queda
É, mais uma vez eu caí
Pensei por um momento que seria diferente
Dessa vez
Por um momento achei que seria possível
Voar livre
Mas não foi dessa vez
Novamente aqui estou
Em pedaços, em cacos
Desmanchando, sangrando
Sem saber como agir
Meu olhos novamente te procuram
E como sempre não te encontram
Meu corpo novamente te chama
Mas você não responde
E mais uma vez eu caio
Desabo, me destruo
Logo agora que tinha ido tão longe
Sem você
Logo agora que achei que conseguiria
Sobreviver
Esquecer
Viver
Mas que nada, apenas sonhos em vão
Não consigo enganar esse meu coração
Tudo foi apenas ilusão
A tristeza, velha companheira
Está de volta
Ao lugar tão conhecido, tão dela
Em meu peito se aninha
Junto à minha sombra ela caminha
Novamente a solidão
Vem me visitar
Exigir o seu lugar de volta
Em meu coração
E eu caída, sem forças
Não resisto
Me entrego
E mais uma vez
Feneço...
22-12-2010
Postado por Lola às 07:10 0 comentários
Marcadores: Lamentos de outrora
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